Por Que Investir em Mercados Emergentes em 2025? Vantagens da Internacionalização

A diversificação global tem se tornado cada vez mais essencial para investidores que buscam crescimento de longo prazo e proteção contra volatilidades locais. Em 2025, os mercados emergentes — como Índia, Brasil e Sudeste Asiático — se destacam como destinos estratégicos de investimento, graças ao seu crescimento econômico acelerado, populações jovens e avanços tecnológicos.

7/22/2025

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1. O que são mercados emergentes e por que eles importam em 2025?

Mercados emergentes são economias que apresentam rápido crescimento econômico, industrialização em curso e mercados financeiros em desenvolvimento. Exemplos incluem Índia, Brasil, Indonésia, Vietnã, Filipinas e México.

Segundo o FMI (2024), mais de 60% do crescimento do PIB global entre 2023 e 2028 virá de mercados emergentes. Isso ocorre por fatores como:

  • Expansão do consumo interno

  • Urbanização acelerada

  • Digitalização e inovação tecnológica

  • Aumento de investimentos estrangeiros diretos (IED)

2. Índia: o novo motor da economia global

A Índia está entre os países com maior potencial de valorização de ativos nos próximos anos. O FMI projeta crescimento superior a 6,5% ao ano até 2028, impulsionado pela tecnologia, infraestrutura e setor financeiro.

Além disso, o país está colhendo os frutos do movimento de "China+1", atraindo empresas globais que buscam diversificar suas cadeias de suprimentos.

Destaques para investidores:

  • Nifty 50 e Sensex: principais índices do mercado indiano.

  • ETFs como o iShares MSCI India ETF (INDA) e o WisdomTree India Earnings Fund (EPI) são opções acessíveis para investidores internacionais.

3. Sudeste Asiático: o novo polo de crescimento asiático

Países como Indonésia, Vietnã, Tailândia e Filipinas estão ganhando protagonismo graças à sua demografia jovem, industrialização crescente e políticas de abertura econômica.

O Asian Development Bank estima que o Sudeste Asiático crescerá entre 4,5% e 5% ao ano nos próximos cinco anos. O Vietnã, por exemplo, é apontado como um dos principais centros de manufatura da Ásia.

ETFs recomendados:

  • iShares MSCI Emerging Markets Asia ETF (EEMA)

  • VanEck Vietnam ETF (VNM)

4. Brasil: uma potência agrícola e energética subestimada

Embora enfrente desafios políticos e fiscais, o Brasil continua sendo uma potência em commodities, energia limpa e agroindústria. Em 2025, o país deve se beneficiar da demanda global por alimentos, minerais e biocombustíveis.

O Banco Mundial prevê crescimento moderado, mas consistente, com potencial de valorização em setores estratégicos como:

  • Energia (Petrobras, Eletrobras)

  • Finanças (Itaú, Nubank)

  • Agricultura (JBS, Raízen)

Para investidores estrangeiros, ETFs como o iShares MSCI Brazil ETF (EWZ) oferecem exposição ampla ao mercado brasileiro.

5. Diversificação global com ETFs: como acessar esses mercados

A forma mais prática de investir em mercados emergentes é por meio de ETFs internacionais, que oferecem:

  • Acesso fácil e diversificado

  • Custos reduzidos

  • Menor exposição a riscos específicos de empresas

Gestoras como BlackRock, Vanguard e State Street disponibilizam ETFs amplamente acessíveis, negociados na NYSE ou Nasdaq.

Exemplos de ETFs globais diversificados:

  • iShares MSCI Emerging Markets ETF (EEM)

  • Vanguard FTSE Emerging Markets ETF (VWO)

  • SPDR S&P Emerging Markets ETF (GMM)

Segundo o livro “Global Asset Allocation” de Meb Faber, a inclusão de ativos internacionais pode aumentar o retorno ajustado ao risco em até 30%, especialmente em períodos de desaceleração das economias desenvolvidas.

Internacionalizar é proteger e crescer

Investir em mercados emergentes em 2025 é uma estratégia que combina crescimento estrutural, diversificação geográfica e oportunidades assimétricas de valorização. Economias como Índia, Brasil e países do Sudeste Asiático oferecem fundamentos robustos, atraem capital estrangeiro e apresentam perspectivas demográficas e tecnológicas promissoras.

Para investidores que buscam diversificação inteligente, os ETFs internacionais são o caminho mais eficiente e acessível. A internacionalização não é apenas uma opção — é uma necessidade estratégica para o investidor do século XXI.

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