Análise de Setores Promissores para 2025: IA, Energia e Defesa no Radar dos Grandes Bancos

A composição de portfólio para 2025 deve considerar os setores mais promissores da economia global, de acordo com análises recentes de instituições financeiras como JP Morgan e Banco Santander. Com base em relatórios financeiros, publicações acadêmicas e tendências macroeconômicas, destacam-se três pilares estratégicos para investidores: Inteligência Artificial (IA), infraestrutura energética e defesa e segurança.

7/22/2025

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1. Inteligência Artificial: O motor da nova revolução industrial

O setor de Inteligência Artificial continua a liderar as recomendações de alocação de ativos de bancos como Goldman Sachs, JP Morgan e Santander Private Banking. Em relatório de 2024, a JP Morgan Chase identificou a IA como “o maior vetor de transformação tecnológica desde a internet”.

Segundo o estudo da McKinsey Global Institute (2023), a IA poderá adicionar até US$ 4,4 trilhões por ano à economia global até 2030. Empresas como NVIDIA, Microsoft, Alphabet e startups de IA generativa estão no centro das recomendações de fundos institucionais.

Dica de alocação: Para investidores moderados, o JP Morgan sugere até 15% da carteira em tecnologia emergente, com foco em IA e automação.

2. Infraestrutura Energética: A transição verde como oportunidade de longo prazo

Com o avanço da descarbonização e metas climáticas globais (como o Acordo de Paris), o setor de infraestrutura energética — incluindo energia renovável, redes inteligentes e hidrogênio verde — aparece como outra aposta de alto potencial.

O Banco Santander, em seu relatório “Perspectivas Econômicas 2025”, destaca que “a nova infraestrutura energética será essencial para suportar a digitalização e eletrificação da economia global”. A agência BloombergNEF projeta investimentos superiores a US$ 2 trilhões por ano no setor até 2030.

Empresas recomendadas:

  • NextEra Energy (NEE) — líder em energia solar e eólica.

  • Brookfield Renewable (BEP) — destaque em infraestrutura global.

  • Siemens Energy — integração de energia e digitalização.

3. Defesa e Segurança: Reação a um cenário geopolítico mais tenso

Com o aumento de tensões globais — como os conflitos no Leste Europeu e as disputas no Indo-Pacífico —, o setor de defesa e segurança volta ao radar dos investidores institucionais.

De acordo com a Stockholm International Peace Research Institute (SIPRI), os gastos militares globais atingiram a marca recorde de US$ 2,4 trilhões em 2024, e devem continuar crescendo. O relatório “Outlook 2025”, da Goldman Sachs, recomenda exposição tática ao setor de defesa, especialmente em ações de empresas que combinam segurança física e cibernética.

Ações em destaque:

  • Lockheed Martin (LMT) — fabricante do F-35 e satélites de defesa.

  • Palantir Technologies (PLTR) — inteligência de dados aplicada à segurança nacional.

  • Thales Group — defesa europeia e cibersegurança.

O que os grandes bancos recomendam para o portfólio 2025

Relatórios recentes de JP Morgan Asset Management e Santander Asset recomendam uma diversificação temática, com exposição a setores estruturais de crescimento. A estratégia envolve:

  • 20% em tecnologia, com foco em IA e digitalização.

  • 15% a 20% em energia e infraestrutura, especialmente em projetos ESG.

  • 10% a 15% em defesa e segurança, como proteção contra volatilidades geopolíticas.

  • O restante em setores tradicionais e renda fixa internacional.

Segundo o livro “The Future Is Faster Than You Think”, de Peter H. Diamandis e Steven Kotler, os próximos cinco anos trarão disrupções simultâneas em diversos setores, e os investidores que anteciparem essas ondas terão maiores retornos ajustados ao risco.

Portfólio inteligente exige visão de futuro

Investir em 2025 requer visão estratégica, diversificação e leitura macroeconômica. Setores como IA, infraestrutura energética e defesa apresentam fundamentos sólidos, apoio institucional e projeções de crescimento superiores à média do mercado.

Ao seguir recomendações de grandes bancos como JP Morgan, Santander e Goldman Sachs, o investidor constrói uma carteira não apenas defensiva, mas com alto potencial de valorização sustentável.

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