Como Funcionam os Fundos Imobiliários de Papel (FIIs de CRI)

Nos últimos anos, os Fundos Imobiliários (FIIs) se tornaram uma das alternativas favoritas dos brasileiros que buscam renda passiva, isenção de IR e diversificação. Dentro desse universo, um tipo específico vem ganhando destaque: os FIIs de Papel, também chamados de Fundos de CRI. Mas afinal, o que são esses fundos? Como funcionam? Quais seus riscos e vantagens? Neste artigo, você vai entender tudo sobre os FIIs de CRI e por que eles podem ser uma peça estratégica na sua carteira.

INVESTIMENTOS

7/24/2025

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O que são FIIs de Papel?

Enquanto os FIIs tradicionais (conhecidos como FIIs de tijolo) investem diretamente em imóveis físicos, como shoppings, galpões e prédios comerciais, os FIIs de Papel investem em títulos de crédito imobiliário, principalmente:

  • CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários)

  • LCI (Letra de Crédito Imobiliário)

  • Debêntures ligadas ao setor imobiliário

Esses títulos são, na prática, empréstimos que o fundo concede para empresas do setor imobiliário, com garantia e remuneração definidas em contrato.

Como os FIIs de CRI geram renda?

O principal atrativo dos FIIs de papel é a distribuição mensal de rendimentos, oriundos dos juros pagos por esses títulos.

Esses pagamentos geralmente seguem uma das seguintes formas:

  • Pós-fixado: atrelado ao CDI, IPCA ou IGPM

  • Prefixado: com taxa fixa definida no momento da emissão

  • Híbrido: combinação de taxa fixa + inflação

Com isso, os FIIs de CRI podem proteger o investidor da inflação e, muitas vezes, entregar uma rentabilidade superior à dos FIIs de tijolo, especialmente em cenários de alta dos juros.

Vantagens dos FIIs de Papel

Os Fundos de CRI oferecem diversas vantagens:

  • Isenção de imposto de renda sobre os rendimentos para pessoas físicas (desde que cumpram os requisitos da legislação);

  • Renda mensal estável, ideal para quem busca previsibilidade;

  • Diversificação da carteira com ativos de crédito imobiliário;

  • Exposição indireta ao setor imobiliário, com menor risco de vacância;

  • Possibilidade de proteção contra a inflação, quando os CRIs são atrelados ao IPCA ou IGPM.

Esses fatores tornam os FIIs de papel muito atrativos para quem busca renda recorrente com bom risco-retorno.

Quais são os riscos?

Apesar das vantagens, os FIIs de CRI também têm riscos:

  • Risco de crédito: se a empresa que emitiu o CRI não pagar, o fundo pode ter prejuízo;

  • Risco de mercado: a cotação do fundo pode oscilar conforme o cenário econômico;

  • Risco de liquidez: alguns fundos têm menor volume de negociação;

  • Marcação a mercado: em períodos de alta de juros, os títulos de crédito podem perder valor temporariamente.

Por isso, é essencial avaliar a qualidade dos CRIs na carteira do fundo, a diversificação entre emissores e setores e a gestão ativa do portfólio.

Como escolher bons FIIs de Papel?

Na hora de investir em FIIs de CRI, observe:

  • Carteira de ativos: quais CRIs compõem o fundo? Há concentração excessiva?

  • Rating dos títulos: agências como Fitch, S&P e Moody’s avaliam a qualidade de crédito;

  • Gestora do fundo: experiência, transparência e qualidade na gestão são essenciais;

  • Indicadores de risco: como P/VPA, vacância financeira e índice de inadimplência;

  • Yield (DY): rentabilidade dos últimos 12 meses, ajustada à inflação.

Fundos como KNCR11, VGIR11 e IRDM11 são exemplos bem conhecidos nesse segmento — mas atenção: o ideal é sempre diversificar entre gestores e estratégias.

Educação financeira é o melhor investimento

Investir em fundos é uma excelente forma de gerar renda passiva. Mas antes disso, é essencial garantir que suas finanças pessoais estejam organizadas.

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Investir com consciência começa com organização, planejamento e conhecimento.

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