Commodities e Seu Impacto na Bolsa Brasileira: O Que o Investidor Precisa Saber

O Brasil é um dos maiores exportadores de commodities do mundo — e isso faz com que os preços dessas matérias-primas tenham impacto direto na Bolsa de Valores (B3). Seja você um investidor iniciante ou experiente, entender como funcionam esses ativos é fundamental para tomar decisões mais estratégicas.

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7/23/2025

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O que são commodities?

Commodities são bens primários padronizados, produzidos em larga escala e com pouca diferenciação entre os fornecedores. Elas se dividem em duas grandes categorias:

  • Commodities agrícolas: soja, milho, café, açúcar, algodão;

  • Commodities minerais e energéticas: petróleo, minério de ferro, ouro, gás natural.

Esses produtos são negociados internacionalmente e seus preços são definidos pelas leis de oferta e demanda globais. Por isso, oscilações nos mercados internacionais afetam diretamente empresas brasileiras ligadas a esses insumos.

Qual o peso das commodities na B3?

A economia brasileira é fortemente dependente da exportação de commodities, o que se reflete na composição da Bolsa. Empresas ligadas a esse setor representam uma grande fatia do Ibovespa. Veja alguns exemplos:

  • Petrobras (PETR3 e PETR4): maior empresa da B3, depende do preço do petróleo;

  • Vale (VALE3): gigante da mineração, tem sua receita atrelada ao minério de ferro;

  • Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11): produtoras de celulose, afetadas pelos preços globais;

  • SLC Agrícola (SLCE3): uma das maiores do agronegócio.

Quando o preço das commodities sobe, essas empresas tendem a lucrar mais — e suas ações se valorizam, puxando o índice. O contrário também é verdadeiro.

Como os preços das commodities afetam o mercado?

Os preços das commodities são definidos em bolsas internacionais, como a Bolsa de Chicago (CBOT) para produtos agrícolas ou a Bolsa de Londres (LME) para metais. Entre os fatores que afetam esses preços, estão:

  • Crescimento ou desaceleração da economia chinesa (maior importadora do mundo);

  • Variações no câmbio (dólar mais alto aumenta a receita das exportadoras);

  • Problemas climáticos que afetam a oferta de produtos agrícolas;

  • Conflitos geopolíticos que impactam o petróleo, como guerras no Oriente Médio.

Esses elementos fazem com que as ações ligadas a commodities sejam mais voláteis, exigindo atenção redobrada dos investidores.

Commodities e oportunidades de investimento

Investir em commodities pode ser lucrativo, desde que feito com estratégia. As principais formas de exposição a esse mercado são:

  • Ações de empresas produtoras, como Vale, Petrobras e Suzano;

  • ETFs de commodities, como o IT Now IDIV11 (com foco em dividendos de empresas do setor);

  • Fundos de investimento especializados, com gestão profissional e diversificação;

  • Contratos futuros negociados na B3 (minicontratos de boi, milho, soja etc.) — recomendados apenas para investidores avançados.

Quem deseja aproveitar o ciclo de alta das commodities pode montar uma carteira com empresas exportadoras, beneficiadas pela alta do dólar e do preço internacional dos produtos.

Por outro lado, em momentos de queda, o ideal é buscar proteção em setores menos dependentes do mercado externo ou em ativos de renda fixa.

Antes de investir em commodities, fortaleça sua base

Commodities são ativos que exigem conhecimento e resistência à volatilidade. Não é o tipo de investimento ideal para quem está começando ou ainda está lutando com o orçamento doméstico.

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Investir bem começa com segurança. E segurança vem de renda estável e controle financeiro.

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