Argentina à beira do abismo: Milei fica sem dólares para salvar o país

Argentina à beira do abismo: Milei fica sem dólares para salvar o país

O pesadelo começou. O que antes era o "efeito Milei" agora é uma tempestade perfeita que ameaça destruir a Argentina. Com os mercados em pânico, os analistas mais importantes do mundo lançam um aviso assustador: o país pode ficar sem um único dólar para defender sua moeda.

A crise é tripla. O peso afunda, a economia se contrai e o apoio político ao presidente Javier Milei desmorona em uma velocidade vertiginosa. Especialistas de bancos como o Bradesco BBI e o JPMorgan apontam que a intervenção desesperada do Banco Central, que vendeu 53 milhões de dólares para sustentar o peso, é apenas o primeiro sintoma de um colapso iminente.

Segundo os analistas, o Banco Central caminha sobre uma linha tênue. Com apenas cerca de US$ 22 bilhões em reservas, uma estratégia agressiva para defender o peso poderia esgotar as reservas em semanas, forçando uma mudança de regime e provocando um pânico generalizado na população.

Mas o pesadelo não para por aí. A economia argentina já caminha para uma recessão técnica, um golpe mortal para o otimismo inicial. Os números são alarmantes: o PIB caiu e a confiança dos consumidores despencou para o seu nível mais baixo, paralisando o investimento e o consumo. Em resumo, o país se contrai e não há sinais de que vá se recuperar tão cedo.

E como se não bastasse, o caos político está no seu ponto máximo. Após uma série de derrotas legislativas, o governo de Milei cambaleia. Para colocar mais lenha na fogueira, um escândalo de corrupção envolvendo a irmã do presidente, Karina Milei, afundou ainda mais sua popularidade. Com a economia à beira do abismo e sua base política desmoronando, a presidência de Milei está mais frágil do que nunca.

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